segunda-feira, 23 de junho de 2008

A paz no cotidiano

Sessenta anos depois da fundação das nações Unidas e da UNESCO, o mundo ainda se encontra diante do grande desafio de transformar a cultura predominante a cultura de violência em Cultura de Paz.

Hoje o problema central consiste em encontrar os meios de mudar definitivamente atitudes, valores e comportamentos, a vim de promover a paz e a justiça social, a segurança e a solução não violenta de conflitos. E é para isso que a UNESCO vem empreendendo esforços desde a sua criação.

Mesmo atuando em uma variedade distinta de campos, a missão central da UNESCO e a construção da paz: “O propósito da Organização é contribuir para paz e a segurança, da ciência e da cultura, visando favorecer o respeito universal à justiça, ao estado de direito e aos direitos humanos e a liberdades fundamentais afirmados aos povos do mundo”.

Para atingir tal objetivo, a UNESCO trabalha cooperando com os governos em seus três níveis, com o poder legislativo e a sociedade civil, construindo uma rede de parceria, mobilizando a sociedade, aumentando a conscientização e educando para a Cultura de Paz.

Exemplo disso é o programa Abrindo Espaços – desenvolvido em diversos estados e municípios do Brasil e, mais recentemente, em parceria também com o Governo Federal – uma estratégia de abertura das escolas públicas nos finais de semana, com atividades de arte, esporte, cultura, lazer e cidadania, que se caracteriza como um eficiente programa de inclusão social com forte componente de educação, promoção da cultura de paz e redução da violência.

Isso nos permite entender que o Programa Cultura de Paz está voltando não apenas para a prevenção das guerras, que, em sua forma tradicional, está distante de nosso cotidiano. Ele se direciona também para as guerras anônimas, travadas na violência, com as quais não defrontamos diariamente. Estamos falando em prevenir e combater todo tipo de violência, exploração, crueldade, desigualdade e opressão que ocorre em nosso cotidiano.
Para que isso seja possível, precisamos enfrentar um de nossos maiores desafios, qual seja, o de transformar os valores da cultura de paz em prática concretas na vida cotidiana, oferecendo e criando condições para que cada indivíduo seja cada de:

  • Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem nenhum tipo de discriminação;

  • Praticar a não-violência ativa, repelindo a violência em quaisquer de sua formas (física, sexual, psicológica, econômica e social), especialmente em relação aos mais fracos e vulneráveis, como crianças e adolescentes;

  • Compartilhar o tempo e os recursos materiais cultivando a generosidade a fim de terminar com a exclusão, injustiça e a opressão política e econômica;

  • Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem a maledicência e a rejeição ao próximo;

  • Promover um consumo responsável e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;

  • Contribuir para o desenvolvimento das comunidades, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos para criar novas formas de solidariedade.

A Cultura de Paz se insere em um marco de respeito aos direitos humanos e constitui terreno fértil para que se possam assegurar os valores fundamentais da vida democrática, como a igualdade e a justiça social. Essa evolução exige a participação de cada um de nós para que seja possível dar aos jovens e às gerações futuras, valores que os ajudem a forjar um mundo mais digno e harmonioso, um mundo de igualdade, solidariedade, liberdade e prosperidade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A cultura de paz




“Uma cultura de paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados:

· No respeito á vida, no fim da violência e na promoção e prática da não-violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação;

· No pleno respeito aos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a carta das nações Unidas e o Direito internacional;

· No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humano e liberdades fundamentais; no compromisso com a solução pacífica dos conflitos;

· Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio-ambiente para as gerações presente e futuras;

· No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento;

· No respeito e fomento á igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens;

· No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas á liberdade de expressão, opinião e informação;

· Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações; e animados por uma atmosfera nacional e internacional que favoreça a paz.”

(fonte: ONU, 2004).

segunda-feira, 24 de março de 2008


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